A Filosofia Barroca


Essa frase foi criada por um filósofo e satírico poeta conhecido como Horácio, e é uma expressão em latim que significa viver o dia de hoje sem se preocupar com o de amanhã. É desfrutar a vida e os prazeres do momento em que se vive. 

Esta expressão nos faz lembrar quanto a nossa vida é breve e por isso cada momento deve ser aproveitado. Tema que ter muita importância no barroco, que colocou o tema da vida e morte em questão. Por isso, essa frase é muito associada com o período, sendo muito conhecida até hoje.

Escrito por Lara.



Memento mori Ã© uma expressão que significa "Lembre-se de que você é mortal", "lembre-se de que você vai morrer”, “lembre-se da morte". 

É uma expressão latina que foi retirada do poema romano, do século 8 a.C.. Escrito por Honório, filosofo satírico, e seu pensamento vai influenciar muitas produções filosóficas. Um apelo à brevidade da vida, à urgência da felicidade diante da certeza da finitude, do morrer. 

Essa frase é muito ligada ao período barroco, devido á todas as dúvidas e incertezas pelas quais eles passavam, por isso vemos muito essa frase ao estudar o período.

Escrito por Luisa.

O Barroco foi um período caracterizado por contrastes e oposições entre os valores do Renascimento e da Igreja Católica.

O homem barroco procurava pela salvação disponibilizada pela Igreja, mas ao mesmo tempo queriam usufruir dos prazeres mundanos, o que entrava em conflito com os valores católicos. A literatura barroca acabou por retratar esses contrastes. Os temas acabaram por serem bastante opostos, por exemplo, perdão e pecado, bem e mal, espírito e matéria. Isso acabou gerando a preocupação com o fato de a vida ser breve, portanto deveria ser aproveitada. Essa divergência pode ser tratada também como Teocentrismo contra Antropocentrismo.

Dentro das obras barrocas podemos encontrar as seguintes figuras de linguagem:
  • Antítese: Aparece a contradição, o dualismo. Antíteses comuns nas obras literárias barrocas: Claro x Escuro; Alegria x Tristeza;
  • Hipérbole: Dá ideia de grandiosidade;
  • Paradoxo: União de ideias contrárias;
  • Prosopopéia: Personifica os seres inanimados para dar mais dinamicidade à realidade.

Dentro da literatura barroca pode-se ter o cultismo ou gongorismo o jogo de palavras que é o rebuscamento da forma, a obsessão pela linguagem culta e erudita. É o abuso de figuras de linguagem no texto, especialmente a metáfora, antítese e o hipérbato.

Também pode-se ter o conceptismo que pode ser entendido como a preocupação com as associações inesperadas que seguem o raciocínio lógico e racionalista.

Principais autores da literatura Barroca: Gregório de Matos, Padre Antônio Vieira, Bento Teixeira Pinto, Manoel Botelho de Oliveira, Frei Manuel de Santa Maria Itaparica. 

Escrito por Mariana.


Assim como todos os períodos artísticos, o barroco também teve suas representações na pintura, que foram muito marcantes e são muito expressivas e importantes até hoje. Nesse post, vamos falar, de uma forma reduzida, de como a arte barroca era e quais foram os principais artistas.
O Barroco, como vimos nos posts anteriores, foi um movimento que apresentou especificidades complexas, como a oposição do mundo material com o espiritual. Os artistas do momento tinham grande influência da abstração e do subjetivo nas suas obras, usando do sensualismo e idealização amorosa, abusando da verossimilhança das cenas retratadas do cotidiano, dos temas religiosos e das cenas mitológicas.
A arte barroca trabalhava o arranjo dos elementos dos quadros, formando uma combinação diagonal. Utilizavam do claro-escuro, contavam com a força das cores quentes, da gradação da claridade, reforçando os sentimentos do artista. O tema da pintura barroca foi sempre realista, mas a realidade que servia de ponto de partida para o pintor variava, não sendo apenas a realidade da nobreza.
Para o artista barroco, o conjunto harmonioso da obra era o essencial, valorizando a unidade total, não a individual. 
Como exemplo de nomes que se destacaram na pintura barroca, temos: Caravaggio, 
Frans Snyders, Antoon van Dyck, Giuseppe Crespi, entre muitos outros importantíssimos artistas.
 


Escrito por Isa.


Thomas Hobbes foi mais um pensador do período Barroco, matemático, teórico político e filósofo inglês. Para Hobbes, a filosofia tem de ter um fundamento (útil). Ela é definida como corpórea porque os corpos são gerados e por isso são os únicos sobre os quais é possível raciocinar e mecanicista porque somente um corpo pode sofrer uma ação. 

Os sentimentos como o prazer, a dor, o querer o ódio e o amor são movimentos no qual não existe um bem e um mal, pois ambos são relativos se levarmos em conta que o bem é aquilo que buscamos e o mal aquilo do qual fugimos e que as pessoas buscam ou tentam se afastar de maneira e de coisas diferentes mesmo não acreditando na existência de um bem e um mal como valor absoluto, Hobbes admite que exista um primeiro bem que precede muitos outros que é a conservação da vida, e o contrário desse primeiro bem é a morte. 

Descarta a metafísica com interesse filosófico, a filosofia não tem de se preocupar com a história (probabilidades) e nem com a teologia (assunto de interesse a fé).
Hobbes dizia que a razão não é a principal propriedade do homem, pois em certos momentos os animas também usa a razão como quando conseguem prever os acontecimentos futuros com base em suas experiências passadas.


Foi autor de varias obras como, como por exemplo Leviatã (1651).

Escrito por Lara.

Para Pascal, a razão não é suficiente a si mesma, ela tem limites. A ética, a vida social e a religião é que definem o mundo humano real para Pascal, e mesmo no mundo natural a razão é limitada.
Uma hipótese que busca explicar um acontecimento na natureza pode ser validada, negada ou permanecer duvidosa, e a experiência permanecendo duvidosa demonstra claramente que a razão tem seus limites. 
Pascal demonstrou grande preocupação com as questões teológicas de sua época. Defendia que as ações humanas não são suficientes para a salvação dos indivíduos, para que as pessoas se salvem é necessária a interferência, o auxílio de Deus, a salvação dessa forma se torna mais difícil e não é o resultado direto das ações humanas.

Se nossa razão é impotente para compreender os dois extremos (tudo ou nada) ela pode conhecer o meio, algumas verdades no domínio científico; nisto ela é ajudada pelo coração, que nos dá as intuições fundamentais sobre as quais ela constrói, em seguida, suas demonstrações. 

Escrito por Mariana.
 René Descartes, racionalista francês do século XVII. Nasceu em La Haye, próximo de Paris. Seu pai, Joachim Descartes, foi advogado e juiz. Perdeu a mãe quando tinha um ano, e foi criado pela avó. Seu pai se casou novamente e chamava o filho de "pequeno filósofo".

Para Descartes a filosofia seria como uma árvore, na qual a metafísica forma a raiz, a física o tronco e as diversas ciências os galhos, sendo que o mais alto grau de sabedoria estaria na moral, que pressupõem conhecimento das diversas ciências, sendo as principais a ética, a mecânica e a medicina.

Em 1629 começou a trabalhar em "Tratado do Mundo", uma obra de física. Mas em 1633, quando Galileu foi condenado pela igreja católica, Descartes não quis publicá-lo.

O “Discurso sobre o Método”, foi considerada a primeira obra da filosofia moderna, produziu uma revolução na filosofia e ciência. Descartes procurou encontrar um conjunto de princípios que pudessem ser conhecidos sem qualquer dúvida. Para investigar tal possibilidade, fez análises por meio de um método próprio conhecido como "dúvida hiperbólica", ou "dúvida metafísica”, mais conhecida como "ceticismo metodológico", que vale rejeitar qualquer ideia da qual se possa duvidar, para então, após análise, restabelecer ou reconstruir estas ideias de modo a criar uma base sólida para o conhecimento.

Concluiu, assim, com a sua famosa frase “penso, logo existo”, que ao eliminar tudo de que se podia duvidar chegou a concluir que a dúvida era evidência da existência do sujeito. Aceitando que, o pensamento existe e, logo, os indivíduos pensantes existem, uma vez que o pensamento não existe separado daquele que pensa.

Descartes se baseia no raciocínio dedutivo, guiado pela razão, que nega a percepção como fonte primaria do conhecimento, opondo-se fortemente aos filósofos do Empirismo, como John Locke e David Hume.


Na ética, Descartes defende que a virtude consiste no raciocínio adequado, que deveria guiar nossas ações, sendo que a condição mental, e o conhecimento em geral possuem ambos grande influencia neste processo, motivo pelo qual aconselhou ainda que um estudo completo da moral deveria incluir o estudo do corpo.



Escrito por Luisa M.